Grupo de médicos e pesquisadores amplia a discussão sobre o transplante de medula óssea

O projeto “Conexão Caipira” cresceu e mudou de nome, agora ele é chamado de “Reuniões Educacionais da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO)”.

Criado há mais de dez anos pelo Dr. Julio Voltarelli, a iniciativa reunia originalmente pesquisadores e médicos de quatro centros do interior paulista: Barretos, Ribeirão Preto, Jaú e São José do Rio Preto. O objetivo é discutir os problemas, avanços e conquistas na área do transplante, da Hematologia e Hemoterapia.

O sucesso do grupo fez com que outros centros participassem, como Brasília, Uberaba, Campinas e São Paulo. Agora, os encontros mensais integram o calendário oficial de eventos da SBTMO.

A pesquisadora do Centro de Terapia Celular (CTC) da USP, Belinda Pinto Simões, é uma das coordenadoras. A médica recebeu prêmios internacionais pelos estudos sobre o transplante de medula óssea para o tratamento de anemia falciforme.

O CTC, em parceria com o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, é pioneiro no país na realização do procedimento, tendo oferecido o tratamento experimentalmente para 27 pacientes, com alta taxa de cura. Graças ao trabalho da Dra. Belinda, o transplante foi liberado pelo Ministério da Saúde para os usuários do Sistema Único de Saúde.

O Hemocentro de Ribeirão Preto sediou a reunião no dia 18 de março.

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