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Pesquisador vinculado ao CTC-USP conquista prêmio internacional na área de Bioquímica

O trabalho realizado pelo aluno de doutorado John Teibo, vinculado ao CTC-USP, foi premiado pela International Union of Biochemistry and Molecular Biology. Com o “travel award”, o pesquisador vai realizar um estágio de três meses no laboratório do Prof. Dario Alessi, na Universidade de Dundee, na Escócia.

O estudo “Proteomics and Phosphoproteomic Analysis of Molecular Mechanisms and Signaling of Anti-CD19 CAR-T Cells Therapy in Leukemia and Lymphoma” é orientado pelo Prof. Dr. Vitor Faça, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da FMRP-USP e pesquisador principal do CTC-USP.

Para saber mais sobre a pesquisa premiada, assista ao vídeo abaixo produzido pela TV Hemocentro RP. Legenda em português disponível.

Cientistas desenvolvem uma metodologia de produção eficiente para a geração de células CAR-T

Os pesquisadores do Laboratório de Transferência Gênica do Hemocentro de Ribeirão Preto e do CTC-USP estabeleceram uma metodologia de produção simplificada e rápida para a geração de células CAR-T que pode beneficiar pacientes no tratamento do câncer.

A técnica utiliza células de doadores saudáveis, o que permite a escolha das células mais potentes para combater a doença, aumenta a escala de produção e amplia a disponibilidade para quando necessário.

O Prof. Dr. Dimas Covas, coordenador do CTC-USP, diretor científico do Hemocentro RP e diretor executivo da Fundação Butantan, falou ao Jornal da Clube sobre os avanços nas pesquisas com células CAR-T voltadas ao tratamento do câncer e de como Ribeirão Preto pode se tornar um importante polo de terapias avançadas.

Assista abaixo a entrevista completa e a reportagem produzida pela TV Clube/Band.

Hemocentro RP oferece vagas para os cursos online de Hemoterapia Aplicada e Medicina Transfusional

Estão abertas as inscrições para os cursos online de Hemoterapia Aplicada e Medicina Transfusional do Hemocentro de Ribeirão Preto. A participação é gratuita e pode ser realizada até o dia 23 de janeiro no site – https://www.hemocentro.fmrp.usp.br/ensino/cursos/.

As aulas são mensais, sempre às 12h30, com uma hora de duração. Terão direito a certificado os participantes com presença em pelo menos oito aulas.

O curso de Hemoterapia Aplicada, oferecido desde 2007, aborda conteúdos voltados à parte prática da atividade. Já o curso de Medicina Transfusional, criado em 2004, traz temas básicos e avançados da área.

As disciplinas são destinadas a médicos hemoterapeutas, farmacêuticos, biomédicos, biólogos, enfermeiros, assistentes sociais e alunos de graduação e pós-graduação. Não há limite de vagas.

Vacinação-modelo em Serrana reduziu mortes e casos graves de COVID mesmo com variantes

Luciana Constantino | Agência FAPESP – Pesquisa realizada em Serrana (SP), cidade-modelo de imunização contra a COVID-19 no Brasil, comprovou que a vacinação em massa reduziu as taxas de morte e casos graves da doença mesmo durante a circulação das variantes gama e delta, consideradas preocupantes pela disseminação mais rápida do que as linhagens anteriores.

Com base na análise evolutiva do SARS-CoV-2 (filogenética), os cientistas mostraram que a dinâmica de substituição do vírus na cidade foi semelhante ao restante do país. Começou com as linhagens ancestrais (B.1.1.28 e B.1.1.33) e depois passou para gama, delta (detectada na Índia em 2020 e originalmente chamada B.1.617.2) e, mais recentemente, ômicron. No entanto, em Serrana, a pesquisa revelou que a maioria dos casos para as três variantes foi leve – 88,9%, 98,1%, 99,1%, respectivamente – graças à imunização com CoronaVac (Sinovac Biotech/Instituto Butantan) que havia atingido 80% da população-alvo à época.

Os pesquisadores fizeram análises em 4.375 genomas completos obtidos entre junho de 2020 e abril de 2022, período que engloba desde a introdução inicial do SARS-CoV-2 até o processo de vacinação com pelo menos duas doses.

Por meio da vigilância genômica foi possível, além de monitorar a disseminação das principais variantes do vírus na cidade, detectar algumas raras, como a C.37, que circulou intensamente em países andinos, mas sem disseminação significativa no Brasil. Ou a variante alfa que, embora tenha sido detectada no local, não se espalhou para outras regiões. Ao todo, foram identificadas 52 sublinhagens de SARS-CoV-2 na cidade.

A pesquisa foi publicada na revista científica Viruses e é parte do Projeto S, estudo clínico inédito de efetividade da vacinação em Serrana realizado pelo Instituto Butantan com o apoio da FAPESP. Contou com a participação de pesquisadores do Butantan, do Hemocentro de Ribeirão Preto (SP) e do Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP ligado ao Hemocentro e ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade e São Paulo (FMRP-USP).

Clique aqui e confira a reportagem completa publicada pela Agência FAPESP.