Estudo realizado no CTC-USP aponta melhorias no tratamento da esclerose sistêmica

Uma pesquisa realizada no âmbito do Centro de Terapia Celular (CTC-USP) e do Hemocentro de Ribeirão Preto apontou melhorias nos mecanismos imunorreguladores e antifibróticos, após o transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas para esclerose sistêmica. Os resultados podem contribuir no restabelecimento da autotolerância e remissão clínica dos pacientes.

O estudo foi publicado pelo Rheumatology, o periódico oficial da British Society for Rheumatology da Oxford University Press. O artigo “Autologous hematopoietic stem cell transplantation restores the suppressive capacity of regulatory B cells in systemic sclerosis patients” tem como autores os pesquisadores: João R. Lima-Júnior, Lucas C. M. Arruda, Maynara S. Gonçalves, Juliana B. E. Dias, Daniela A. Moraes, Dimas T. Covas, Belinda P. Simões, Maria Carolina Oliveira, Kelen C. R. Malmegrim.

Confira abaixo a entrevista da TV Hemocentro e da TV Record sobre o trabalho com a Profa. Dra. Maria Carolina de Oliveira Rodrigues, pesquisadora do CTC-USP e docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Leia também a reportagem do Jornal da USP.

Pesquisa usa chip para mapear o sucesso gestacional em bovinos

Karina Ninni | Agência FAPESP

Com o objetivo de investigar fatores que podem comprometer o sucesso gestacional em bovinos, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) usaram uma espécie de chip para mimetizar o ambiente do endométrio – tecido que reveste a parte interna do útero.

O trabalho foi conduzido pelo biólogo Tiago Henrique Camara De Bem, pós-doutorando na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA-USP), e por mais quatro cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido. Os resultados foram divulgados na revista Endocrinology.

A equipe focou em investigar alteração das concentrações de insulina e glicose nas células maternas (epiteliais e estromais) e as possíveis consequências para o desenvolvimento gestacional inicial. As células epiteliais são as mais externas do endométrio e, portanto, estão em contato direto com o embrião. Já as estromais estão na parte interna do endométrio, são células de suporte que têm entre suas funções guiar o crescimento, a diferenciação e o desenvolvimento das células epiteliais.

O grupo descobriu que altas concentrações de glicose alteraram 21 genes codificadores de proteínas em células epiteliais e 191 em células estromais, com mudanças quantitativas também no secretoma das proteínas (conjunto de proteínas secretadas no meio de cultivo que, nesse caso, mimetiza o fluido do endométrio).

O projeto teve o apoio do CTC-USP e a supervisão do Prof. Dr. Flávio Vieira Meirelles, pesquisador principal da Instituição. Confira a reportagem completa na Agência FAPESP.

Casa da Ciência abre inscrições para orientadores no projeto “Adote Online”

Estão abertas as inscrições para os pesquisadores, graduandos e pós-graduandos interessados em participar do programa “Adote Online” da Casa da Ciência, no 2º semestre de 2021. Os interessados devem conversar com a equipe pelo e-mail contato@casadaciencia.com.br ou pelo telefone (16) 2101-9308.

A iniciativa traz uma série de vídeos gravados voltados aos alunos do ensino básico de todo o país. Os palestrantes apresentarão conceitos das áreas em que atuam e solicitarão uma pequena tarefa no final de cada encontro virtual.

A parceria é essencial para que as ações da Casa tenham sucesso neste 21º ano de existência. A proximidade entre o pesquisador e o aluno faz toda a diferença. O “Adote Online” é uma oportunidade de formação inicial ou continuada para pós-graduandos e demais pesquisadores nas práticas de orientação, docência, pesquisa e divulgação científica, tudo de maneira indissociável do compromisso social da Universidade (extensão).

A Casa da Ciência é um programa do Hemocentro de Ribeirão Preto que desenvolve atividades de ensino de ciências com objetivo de aproximar a pesquisa científica de alunos e professores da rede básica de ensino e apoiá-los. O projeto é parte do Centro de Terapia Celular (CTC-USP), integrante dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), financiados pela FAPESP.