Eduardo Vidal

Publicações, colaborações e avanços científicos são destaques no Seminário do CTC

O Prof. Dr. Rodrigo Alexandre Panepucci ministrou a palestra: “Principais resultados alcançados nos últimos cinco anos do CTC”, referentes ao Laboratory of Large-Scale Functional Biology, no Seminário do Centro de Terapia Celular (CTC) da USP.

O encontro foi realizado no dia 23 de fevereiro, das 9h30 às 10h30, no Anfiteatro Vermelho do Hemocentro de Ribeirão Preto.

A apresentação está disponível no canal da TV Hemocentro no YouTube e também pode ser assistida abaixo.

Equipe

Entre pesquisadores principais, bolsistas, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos, a instituição soma mais de 170 homens e mulheres que buscam compreender o funcionamento do corpo humano. Médicos, biólogos, profissionais biomédicos, farmacêuticos, veterinários e químicos trabalham com excelência para oferecer os melhores resultados para a sociedade.

CTC promoveu o “XVIII Curso de Verão: Genoma, Proteoma e o Universo Celular”

O “XVIII Curso de Verão: Genoma, Proteoma e o Universo Celular” foi realizado de 29 de janeiro a 9 de fevereiro, no Hemocentro de Ribeirão Preto.

O evento foi organizado pelo Centro de Terapia Celular da USP. As vagas para os minicursos foram distribuídas para todos os Estados brasileiros e demais países da América Latina, de acordo com a demanda dos currículos enviados.

O objetivo do ciclo de encontros foi oferecer aos alunos das áreas de Biologia, Saúde e Engenharia Química, a oportunidade de conhecer as diversas linhas de pesquisa do CTC, um dos dezessete Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiados pela FAPESP.

As aulas tiveram conteúdo teórico e prático, direcionados aos programas de pós-graduação da instituição. A duração do curso foi de 80 horas, 40 horas de aulas teóricas e 40 horas de aulas práticas.

A programação completa está no site www.hemocentro.fmrp.usp.br/cursodeverao/.

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Pesquisa consolida transplante autólogo de células-tronco como alternativa eficaz para o tratamento da esclerose sistêmica

Um grupo de pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC) da USP publicou um artigo que avalia os mecanismos imunológicos relacionados à resposta terapêutica do transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com esclerose sistêmica.

O estudo “Immune rebound associates with a favorable clinical response to autologous HSCT in systemic sclerosis patients” foi divulgado no dia 17 de janeiro pelo periódico científico Blood Advances, da American Society of Hematology, a maior revista de hematologia do mundo.

O trabalho, apoiado pela FAPESP, foi conduzido com a colaboração de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, do Hemocentro de Ribeirão Preto e da Universidade Paris Diderot, Sorbonne Paris Cité, da França.

Os cientistas buscaram entender por que cerca de 20 a 25% dos pacientes transplantados não respondem bem ao procedimento e não apresentam melhora no estado clínico.

Pesquisador Lucas Arruda
Pesquisador Lucas Arruda

A esclerose sistêmica é uma doença autoimune reumática crônica do tecido conjuntivo, caracterizada por lesões microvasculares associadas a diferentes graus de fibrose da pele e dos órgãos internos. As causas permanecem ainda desconhecidas, por isso, os tratamentos disponíveis possuem uma eficácia limitada no controle da progressão da doença e os pacientes sofrem com problemas de falta de ar, dores pelo corpo, manchas e dificuldade de locomoção, levando muitos doentes a deixarem seus trabalhos e o convívio familiar.

Na pesquisa foram avaliadas a função do timo e da medula óssea na produção de novas células em 31 pacientes transplantados, no período de três anos, e comparadas em paralelo com os dados de 16 pacientes, também com esclerose sistêmica, tratados com a terapia convencional (imunossupressão).

“Nós testamos a hipótese de que o transplante seria capaz de reativar a produção de novas células por esses dois órgãos, levando à substituição das células doentes, que atacam tecidos do corpo, por células saudáveis”, explica o pesquisador Lucas Coelho Marlière Arruda, um dos autores do projeto.

A equipe observou que somente os pacientes transplantados apresentaram aumento na função do timo e da medula óssea, levando à produção de maiores níveis de células T reguladoras e B reguladoras respectivamente. Enquanto nenhuma alteração foi notada nos pacientes tratados pela terapia convencional.

O transplante envolve o uso de altas doses de quimioterapia, com o objetivo de destruir por completo o sistema imunológico doente, seguido pela administração das células-tronco do próprio pacientes para “reiniciar” o sistema imune e impedir a progressão da doença.

Segundo Arruda, nos pacientes não respondedores, a quimioterapia empregada no transplante não foi capaz de destruir o sistema autoimune, com isso, as células doentes se mantiveram mesmo depois do procedimento, aliadas a uma diminuição dos níveis de células reguladoras.

A pesquisa conclui que somente o transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas induz a produção de novas células pelo timo e medula óssea, levando à remissão clínica da doença. A alternativa proporciona uma protocolo clínico mais eficaz e a consolidação desta terapia como tratamento.

O artigo completo está disponível no link: http://www.bloodadvances.org/content/2/2/126

Curso de Verão em Bioinformática chega a 11ª edição

O Centro de Terapia Celular da USP promoveu o “XI Curso de Verão em Bioinformática”. As palestras foram realizadas de 29 de janeiro a 9 de fevereiro, no Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e no Hemocentro RP.

A proposta desta edição foi desenvolver uma ferramenta que integre predição de alvos de miRNAs (Micro-RNAs), análise de correlação de expressão de miRNAs e seus alvos, análise de enriquecimento de vias metabólicas dos alvos e construção de redes de interação miRNAs vs alvos.

A ferramenta deve trabalhar com dados de expressão fornecidos pelo usuário e/ou obtidos automaticamente de repositórios públicos como o “The Cancer Genome Atlas” (TCGA), um projeto iniciado em 2005 para catalogar mutações genéticas responsáveis ​​pelo câncer, usando sequenciamento do genoma e bioinformática.

Os 20 estudantes selecionados também tiveram contato com um cenário real de elaboração e execução de um projeto na área.

A parte teórica do curso apresentou um problema biológico e as abordagens indicadas para estudá-lo. Já a prática, que correspondeu a maior parte do encontro, foi dedicada a investigação com métodos computacionais e experimentais.

A programação completa está no site http://lgmb.fmrp.usp.br/cvbioinfo/.

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