Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas é o convidado do Programa “Entrevista: Ciência e Saúde” do Canal Futura e FAPESP

O Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas, coordenador do CTC-USP e diretor do Instituto Butantan, foi o convidado do programa Entrevista: Ciência e Saúde do Canal Futura. O tema discutido foi “Medicamentos e Células-Tronco”.

O projeto, realizado em parceria com a FAPESP, é apresentado pelo médico e pesquisador Paulo Saldiva. A nova temporada traz notícias sobre a saúde pública, bastidores de pesquisa e histórias de vida de 13 cientistas.

Os episódios vão ao ar de segunda a quinta-feira, às 22h, com 15 minutos de duração e sem intervalos.

Clique no link para assistir: https://goo.gl/wVGTcL

Pesquisas realizadas no CTC-USP concorrem a prêmio de “Inovação em Tratamento” na área da Saúde

Dois estudos realizados por pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC) da USP concorrem ao Prêmio Abril & Dasa de Inovação Médica, na categoria “Inovação em Tratamento”.

Os projetos indicados são: “Menos insulina, menos sequelas e mais qualidade de vida para pessoas com diabetes tipo 1 – Resultados de uma linha de pesquisa com células-tronco pioneira mundialmente” e “Transplante autólogo de células-tronco para tratamento de esclerose sistêmica”.

A votação popular acontece até o dia 25 de outubro e soma pontos extras aos trabalhos. Essa pontuação é inferior à do júri técnico, mas pode ajudar em caso de empate, por exemplo. Clique aqui para participar e conhecer mais detalhes de cada finalista.

O prêmio tem como objetivo reconhecer, valorizar e divulgar estudos, campanhas e outros trabalhos que estão mudando o jeito de propiciar mais qualidade de vida à população brasileira.

A premiação é dividida em cinco categorias: Inovação em Prevenção, Inovação em Medicina Diagnóstica, Inovação em Genética, Inovação em Tratamento e Inovação em Medicina Social.

Os campeões serão revelados no dia 5 de dezembro nos canais da Revista Saúde.

 

# Categoria Inovação em Tratamento

Menos insulina, menos sequelas e mais qualidade de vida para pessoas com diabetes tipo 1 – Resultados de uma linha de pesquisa com células-tronco pioneira mundialmente

Autores: Carlos Eduardo Barra Couri, Maria Carolina de Oliveira, Belinda Pinto Simões, Daniela Aparecida de Moraes, Juliana Bernardes Elias Dias, Ana Beatriz Pereira Lima Stracieri, Andréia Ferreira Zombrilli, Julio Cesar Voltarelli (in memorian)

Transplante autólogo de células-tronco para tratamento de esclerose sistêmica

Autores: Maria Carolina de Oliveira Rodrigues, Daniela Aparecida de Moraes, Juliana Bernardes Elias, Thalita C. M. Costa, Ana Beatriz P. L. Stracieri, Fabiano Pieroni, Renato L. G. Cunha, Luiz Guilherme Darrigo Junior, Carlos Eduardo S. Grecco, Belinda P. Simões, Andreia F. Zombrilli, Vanessa C. Leopoldo, Marília F. C. Oliveira, Aline C. A. Furini, Eliane R. Gonçalves, Talita Graminha Zucoloto, Ana Luísa Carvalho Guimarães, Karla Ribeiro Costa Pereira, Kelen C. R. Malmegrim, Joao Rodrigues Lima Junior, Julia Teixeira Cottas Azevedo e Lucas C. M. Arruda

Grupo internacional publica diretrizes para o controle de qualidade de linhagens de iPSCs no uso clínico

O avanço nas pesquisas com células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) trouxe a necessidade do estabelecimento de critérios específicos para que uma linhagem seja aceita como material para terapia celular.

Profa.  Lygia V. Pereira

O assunto é tema do artigo Quality control guidelines for clinical-grade human induced pluripotent stem cell lines, publicado em setembro no periódico Regenerative Medicine e que contou com a colaboração da Profa. Dra. Lygia da Veiga Pereira, pesquisadora principal do Centro de Terapia Celular (CTC) da USP e coordenadora do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE) da USP.

O estudo relata o consenso sobre o controle de qualidade de linhagens de iPSCs para uso clínico, resultado de uma série de reuniões de grupos internacionais. 

O trabalho foi organizado pela Global Aliance for iPSC Therapy (GAiT) uma iniciativa para promover terapias com iPSCs, e que coordena a criação de bancos de iPSCs imuno-compatíveis com a maior parte da população mundial.

“O documento é um guia para aqueles que estão produzindo essas células para o uso terapêutico, e deve ser revisado de tempos em tempos de acordo com o desenvolvimento da área”, explica a pesquisadora Lygia da Veiga Pereira.

Como essas linhagens são geradas por diferentes grupos, o objetivo do trabalho foi estabelecer atributos críticos de qualidade de hiPSCs para garantir a segurança das mesmas para a geração de produtos de terapia celular.

O grupo de pesquisadores estabeleceu uma lista de testes que deverão ser feitos em linhagens para uso clínico, de preferência por laboratórios credenciados, e os valores aceitáveis de cada teste.

Esses testes incluem: Identidade genética – genotipar as células para garantir sua identidade; Esterilidade microbiológica (micoplasma, bactérias, virus); Presença do vetor de reprogramação; Cariótipo; Caracterização de pluripotência por citometria de fluxo; Demonstração de diferenciação em tecidos dos três folhetos embrionários por formação de corpos embrióides.

O artigo “Quality control guidelines for clinical-grade human induced pluripotent stem cell lines” está disponível no link: https://goo.gl/rN2Lro.

CTC apresenta o documento “Statement of Impact”

“Desenvolver pesquisas e tratamentos voltados à saúde da população”, este é o objetivo do Centro de Terapia Celular (CTC). Os resultados deste empenho e dedicação são estudos para a produção de terapias mais eficientes usando tecnologia brasileira. 

O CTC é composto por um grupo de pesquisadores interessados na compreensão da biologia das células-tronco pluripotentes e somáticas normais e em condições patológicas, assim como no desenvolvimento de novas tecnologias para sua aplicação na prática clínica.

Para atingir essas metas, a instituição conta com uma equipe interdisciplinar de médicos, biomédicos, biologistas, farmacêuticos, veterinários, engenheiros, entre outros. 

A reunião e cooperação de seus expertises permitiu o estabelecimento de linhas de pesquisa sólidas com forte impacto científico, clínico e social.

Clique aqui e conheça nossas atividades e principais impactos positivos alcançados. 

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