Pesquisa sobre esclerose sistêmica desenvolvida no CTC vence o maior prêmio de imunologia da América Latina

O pesquisador Lucas Arruda recebeu o “Prêmio Thereza Kipnis 2016” pelo trabalho sobre esclerose sistêmica desenvolvido no Centro de Terapia Celular (CTC) da USP. O certificado foi entregue no XLI Congresso da Sociedade Brasileira de Imunologia, realizado em Campos do Jordão do dia 29/10 a 02/11. O primeiro lugar foi dividido com a pesquisadora Denise Morais da Fonseca, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

(Foto de p341gina inteira)

O artigo “Linfócitos B e T reguladores recém-gerados após transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas associam-se a melhora da fibrose cutânea em pacientes com esclerose sistêmica”, também venceu este ano o concurso de temas livres do XXIII Congresso Brasileiro de Reumatologia.

O estudo foi conduzido com a colaboração de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, do Hemocentro de Ribeirão Preto e da Universidade Paris Diderot, Sorbonne Paris Cité, da França.

Clique no link abaixo e saiba mais sobre a pesquisa.

INCT em Células-Tronco e Terapia Celular no Câncer é aprovado pelo MCTI

A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto é uma das instituições escolhidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) para sediar novamente um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT).

O INCT em Células-Tronco e Terapia Celular no Câncer, coordenado pelo Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, vai ampliar as atividades do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular, criado pelo CNPq/FAPESP em 2008. inct

O projeto desenvolve um extenso programa de pesquisas básicas e clínicas para entender, isolar, cultivar e usar terapeuticamente as células-tronco somáticas e pluripotentes, tanto em modelos animais como em humanos.

O estudo de células-tronco neoplásicas, em particular as associadas às leucemias e aos linfomas, também integram os objetivos do grupo.

Assista abaixo a entrevista do Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas para o Jornal da EPTV Ribeirão Preto.

captura-de-tela-2016-11-01-as-14-42-21

Pesquisadora do CTC publica artigo sobre banco genético da população brasileira

A Profa. Dra. Lygia da Veiga Pereira publicou um trabalho na revista Scientific Reports, do grupo Nature, sobre a formação de um banco de células com a genética da população brasileira. A pesquisadora integra o Centro de Terapia Celular (CTC) da USP e coordena o Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE) da USP.

cv_lygia

Os cientistas criaram uma biblioteca inicial com 23 linhagens celulares que mostram a mistura genética de europeus, africanos e indígenas na população brasileira. Essas células têm potencial para serem transformadas em células de diversos tecidos do corpo, como neurônios, células do fígado e do coração – e poderão ser usadas para verificar a segurança ou a eficácia de medicamentos, em alguns casos até substituindo os testes em animais. Outra possível aplicação é o estudo de doenças comuns, a exemplo da hipertensão.

O projeto teve a parceria do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA), coordenado pelo Ministério da Saúde, e pode ser expandido para representar a diversidade genética de 1.872 pessoas.

Acesse o artigo, divulgado no dia 6 de outubro, no link abaixo:

Increasing The Genetic Admixture of Available Lines of Human Pluripotent Stem Cells

http://www.nature.com/articles/srep34699

Seminário do CTC – “The origins of cell Biology at the Rockefeller Institute”

O Prof. Dr. Lewis Greene apresenta a palestra: “The origins of cell Biology at the Rockefeller Institute (1945-1965)”, no Seminário do CTC. O evento é gratuito e será realizado no dia 14 de outubro, às 9 horas, no Anfiteatro Vermelho do Hemocentro de Ribeirão Preto.

O pesquisador é editor do Brazilian Journal of Medical and Biological Research, membro titular da Academia Brasileira de Ciências e recebeu a Ordem do Mérito Científico Brasileiro.

No início da década de 70, o bioquímico americano e o Prof. Dr. Sérgio Ferreira estudaram peptídeos vasoativos do veneno da jararaca, os resultados possibilitaram avanços contra a hipertensão.