Breve Histórico

Há 25 anos, o Centro de Terapia Celular (CTC-USP) tem como missão desenvolver pesquisas e tratamentos voltados à saúde da população. Ao longo deste tempo, renomados cientistas, referências em suas áreas de atuação, demonstraram que é possível avançar e inovar na ciência brasileira, com impacto mundial.

Fundado em 2000, com sede no Hemocentro de Ribeirão Preto (Hemocentro RP) em parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), o programa foi um dos pioneiros Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP. Em 2008, com a aprovação da continuidade do programa, foram integrados a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de
Alimentos (FZEA-USP) e o Instituto de Biociências (IB-USP). O objetivo da proposta era apoiar por longo prazo centros de pesquisa de excelência no Estado de São Paulo, multi-institucionais e em diversas áreas do conhecimento.

Os CEPIDs têm como propósito desenvolver pesquisa na fronteira do conhecimento, fundamental ou aplicada, com impacto social e comercial relevantes, contribuir para a inovação por meio de transferência de tecnologia, e oferecer atividades educacionais e de difusão do conhecimento a professores e estudantes do ensino fundamental e médio, bem como para o público.

O desafiador universo das terapias celulares

O Centro de Terapia Celular (CTC-USP) foi estabelecido com o foco em conduzir pesquisas fundamentais e aplicadas em quatro domínios-chave da terapia celular.

A pesquisa é estruturada em torno de estudos básicos, pré-clínicos e clínicos, garantindo um pipeline robusto da descoberta à aplicação, com forte ênfase em metas de transferência de tecnologia. A estrutura conta com instalações certificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seguindo rigorosas Boas Práticas de Fabricação (BPF).

O CTC-USP orgulhosamente se destaca como o primeiro centro do Brasil a realizar o isolamento e cultivo de células mesenquimais estromais do cordão umbilical, empregadas no tratamento de pacientes com doença do enxerto contra o hospedeiro (GvHD), anemia aplástica e diabetes tipo 1. Os pesquisadores foram responsáveis pela geração da primeira linhagem de células-tronco embrionárias no país e produziram um dos primeiros clones bovinos e ovinos. A equipe também alcançou avanços no tratamento da hemofilia, com a produção inédita dos fatores responsáveis pela coagulação do sangue FVII, FVIII e FIX utilizando células humanas, o que resultou no registro de patentes e alternativas mais seguras e acessíveis aos pacientes.

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