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Pesquisa realizada no CTC-USP é destaque em apresentação no XI Congresso da ABTCel-Gen

A bióloga Laís Batista conquistou o primeiro lugar dentre os trabalhos de apresentação oral do 11º Congresso da Associação Brasileira de Terapia Celular e Gênica (ABTCel-Gen), realizado on-line de 28 de abril a 1º de maio.

A estagiária de iniciação científica atua no Laboratório de Transferência Gênica do Hemocentro de Ribeirão Preto, onde é orientada pelo Dr. Lucas Souza, pesquisador do CTC-USP. O  artigo exposto no evento tem como título “Evaluation of anti-CD19 CAR T cell persistence and efficacy using a developed multiparametric flow cytometry and qPCR tracking platform for preclinical and clinical studies”.

Confira a entrevista abaixo e saiba mais sobre o trabalho vencedor e a importância da divulgação científica!

Pesquisador do CTC-USP participa de evento internacional sobre o futuro da Terapia Celular

O Prof. Dr. Renato Cunha representou a América do Sul no simpósio online “Cellicon Valley ’21: The Future of Cell and Gene Therapies”, realizado nos dias 06 e 07 de maio. O evento internacional foi promovido pelo Penn’s Abramson Cancer Center e Children’s Hospital of Philadelphia, ambos dos Estados Unidos.

A programação completa está disponível no site: https://PennMedicine.org/cellicon21. As atividades foram destinadas a profissionais da saúde atentos aos recentes avanços em terapia celular e genética.

O pesquisador do Centro de Terapia Celular (CTC-USP) e docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) foi um dos convidados da sessão “Globalization of CAR T Cell Therapies India, Costa Rica and Brazil”, moderada pelo Prof. Dr. Bruce L. Levine, da University of Pennsylvania Perelman School of Medicine, um dos pioneiros nos estudos da área.

O encontro reuniu especialistas em células CAR T, neoplasias hematológicas e transplante de células-tronco hematopoéticas. O objetivo foi promover a discussão, avaliar as aplicações de melhores práticas, definir novas estratégias e desenvolvimentos no campo da terapia celular.

Centro de Terapia Celular da USP

O CTC-USP é a primeira instituição brasileira a desenvolver tecnologia 100% nacional para a produção de células CAR T.

O projeto, que integra os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP, é formado por pesquisadores da USP e do Hemocentro de Ribeirão Preto interessados na compreensão da biologia das células-tronco, bem como no incremento de novas técnicas para o tratamento de doenças.

Seminário Online do CTC aborda estudo com células NK-CAR no tratamento do câncer

O Centro de Terapia Celular (CTC-USP) promoveu o segundo Seminário Online no dia 01 de abril, no canal do YouTube da TV Hemocentro RP. O encontro, ministrado pela pesquisadora Virginia Picanço e Castro, teve como tema: “Desenvolvimento de uma plataforma para a produção de células NK-CAR voltada ao tratamento alogênico de neoplasias CD19+”.

Nos últimos anos, enormes avanços na engenharia genética de células imunes efetoras para terapia do câncer foram conquistados. Embora os receptores de antígeno quiméricos (CARs) tenham sido amplamente utilizados para redirecionar a especificidade das células T autólogas contra doenças malignas hematológicas, trazendo resultados clínicos impressionantes, as pesquisas com células natural killer (NK) modificadas por CAR ainda são restritas aos pré-clínicos.

Estudos indicam que o uso de células NK-CAR produz menos efeitos colaterais e são mais eficazes no tratamento de tumores sólidos do que células T-CAR. Desta forma, várias características inerentes às células NK as tornam candidatas promissoras para modificação genética e uso em imunoterapias.

A bióloga Virginia Picanço e Castro possui doutorado sanduíche na Universidade de Frankfurt (Alemanha) e pós-doutorado em ciências aplicadas à área médica pela FMRP-USP e Universidade de Indianápolis (Estados Unidos). Atua como pesquisadora associada no CTC-USP e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular no Câncer.

Assista abaixo o seminário completo.

Estudo do Hemocentro RP correlaciona tipo sanguíneo A com formas graves da COVID-19

Uma pesquisa conduzida pelo Hemocentro de Ribeirão Preto, em conjunto com o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, apontou que pacientes do tipo sanguíneo A são mais propensos a desenvolver formas graves da COVID-19.

Os apontamentos foram obtidos a partir de um estudo realizado no ano passado com o uso de plasma na recuperação de pacientes graves do novo coronavírus. A incidência foi observada a partir de 72 pacientes em estado crítico que receberam o plasma no Hemocentro, sendo 37 do tipo sanguíneo A e 28 do tipo O.

O resultado é o inverso do que se observa na prevalência dos tipos sanguíneos na população em geral, com mais pessoas do sangue tipo O, do que com o tipo A. Segundo o Dr. Gil Cunha De Santis, diretor médico do laboratório de terapia celular do Hemocentro RP e um dos autores do estudo, os pacientes do tipo A tem um risco 2,5 vezes maior de contrair a forma grave da doença.

Clique nas imagens abaixo e assista as reportagens divulgadas pelo Jornal da EPTV e pelo SP Record.

Com informações do repórter Rodolfo Tiengo.