O Prof. Dr. Wilson Araújo da Silva Junior, docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e pesquisador principal do Centro de Terapia Celular (CTC-USP), conquistou o segundo lugar na categoria “Pesquisa em Oncologia” no 11º Prêmio Octavio Frias de Oliveira.
O trabalho apresentado teve como título: “MicroRNA pode combater câncer de ovário”. A proposta é que futuramente o tratamento com o microRNA possa complementar a abordagem vigente, hoje quase sempre cirúrgica, ou controlar a progressão da doença.
O estudo foi realizado no CTC, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Hemocentro de Ribeirão Preto. Contou ainda com a colaboração de pesquisadores do Laboratory of Muscle Stem Cells and Gene Regulation, do National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos.
O primeiro lugar foi conquistado pelo médico e também pesquisador da FMRP-USP Caio Abner Leite, com o trabalho: “Células T podem ajudar contra o câncer colorretal”.
A premiação é uma iniciativa do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), em parceria com o Grupo Folha, e tem como objetivo incentivar a produção de conhecimento nacional na prevenção e combate ao câncer.
Saiba mais sobre o trabalho abaixo
MicroRNA pode combater câncer de ovário
RNAs
O RNA é uma estrutura que, usualmente, carrega informação para a fabricação de proteínas pela célula. Existem alguns, contudo, que tem um papel diferente, como os microRNAs.
Regulação
Esses microRNAs têm a capacidade de se ligar ao DNA, como o miR-450a, estudado pelos pesquisadores.
Câncer
O miR-450a foi capaz de inibir a sinalização celular responsável pela metástase (espalhamento) do câncer de ovário.
Futuro
A ideia é que o tratamento com o microRNA possa complementar o tratamento vigente, hoje quase sempre cirúrgico, ou controlar a progressão da doença.
Com informações da Folha de São Paulo