União Pró-Vacina alerta sobre o avanço de grupos antivacina em plena pandemia

Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

Enquanto a maioria dos países se prepara para iniciar campanha de vacinação contra a COVID-19, doença que já matou mais de 1,2 milhão de pessoas em todo o mundo, crescem, inclusive no Brasil, a desinformação e as teorias conspiratórias que alimentam movimentos antivacina.

Especialistas têm reforçado que, além de dispor do imunizante, de seringas, ampolas, refrigeradores, profissionais de saúde e definir logística de distribuição, é essencial também uma campanha de comunicação sobre a importância da vacinação, para que seja possível alcançar a meta de ter, pelo menos, 60% da população imunizada.

“Estamos observando uma espécie de batalha assimétrica. Os grupos antivacina no Brasil cresceram consideravelmente durante a pandemia, reaproveitando conteúdos prévios de fake news que já tinham sido produzidos e foram adaptados para a COVID-19. É muito mais barato e fácil produzir notícias falsas com análises conspiratórias e sem nenhum comprometimento do que um estudo com embasamento científico”, disse João Henrique Rafael, idealizador da União Pró-Vacina, grupo de pesquisadores que tem monitorado grupos antivacina no Facebook.

A iniciativa do Instituto de Estudos Avançados (IEA) Polo Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) conta com a parceria do Centro de Terapia Celular (CTC) e do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) – dois Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. Também integram a União Pró-Vacina a Ilha do Conhecimento, a Vidya Academics, o Gaming Club da FEA-RP, o Instituto Questão de Ciência e o Pretty Much Science.

Confira a reportagem completa no site da Agência FAPESP.