luis

Pesquisa premiada em congresso de reumatologia aponta nova alternativa para o tratamento da esclerose sistêmica

Um trabalho inédito, desenvolvido no Centro de Terapia Celular (CTC) da USP, conquistou o primeiro lugar no concurso de temas livres do XXIII Congresso Brasileiro de Reumatologia, realizado este ano em Brasília, do dia 24 a 27 de agosto.

O título do artigo é “Linfócitos B e T reguladores recém-gerados após transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas associam-se a melhora da fibrose cutânea em pacientes com esclerose sistêmica”.

O estudo foi conduzido por pesquisadores do CTC, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, do Hemocentro de Ribeirão Preto e da Universidade Paris Diderot, Sorbonne Paris Cité, da França.

A esclerose sistêmica é uma doença autoimune reumática crônica do tecido conjuntivo, caracterizada por lesões microvasculares associadas a diferentes graus de fibrose da pele e dos órgãos internos. As causas permanecem ainda desconhecidas, por isso, os tratamentos disponíveis possuem uma eficácia limitada no controle da progressão da doença e os pacientes sofrem com problemas de falta de ar, dores pelo corpo, manchas e dificuldade de locomoção, levando muitos doentes a deixarem seus trabalhos e o convívio familiar.

Segundo o pesquisador Lucas Coelho Marlière Arruda, um dos autores do projeto, as opções de tratamento convencionais não funcionam muito bem, assim, o transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas tem surgido como uma alternativa terapêutica promissora, impedindo a progressão da doença e devolvendo qualidade de vida.

“A terapia envolve o uso de altas doses de quimioterapia, com o objetivo de destruir por completo o sistema imunológico doente, seguido pela administração das células-tronco do próprio pacientes para ‘resetar’ o sistema imune e impedir a progressão da doença. Funciona como o ‘reset’ de um computador defeituoso, para que ele volte a funcionar bem novamente”, explica Arruda.

O objetivo do grupo foi avaliar como a reconstituição do novo sistema imunológico, após o “reset”, está relacionada com a melhora clínica dos pacientes. Para isso, 31 doentes foram acompanhados por três anos para a descrição completa das mudanças ocorridas.

Os resultados apontaram que o timo e a medula óssea, órgãos responsáveis pela manutenção das células do sangue e do sistema imune, produzem muitas células reguladoras, após a terapia com as células-tronco. Também foi notado a melhora da fibrose da pele e dos órgãos internos, levando ao controle da doença por gerar um sistema imune mais saudável.

A pesquisa ajuda a esclarecer os mecanismos imunológicos de ação e os benefícios do transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas no tratamento da esclerose sistêmica, o que é necessário para melhoria do protocolo clínico e a consolidação desta terapia como tratamento da doença.

Pictures Workshop INCTC

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Workshop INCTC 2011
Workshop INCTC 2011

Pictures of Summer Course

Summer Course 2003
Summer Course 2003

Summer Course 2004
Summer Course 2004

Summer Course 2007
Summer Course 2007

Summer Course 2007
Summer Course 2007

Summer Course 2007
Summer Course 2007

Summer Course 2008
Summer Course 2008

Summer Course 2008
Summer Course 2008

Summer Course 2008
Summer Course 2008

Summer Course 2008
Summer Course 2008Summer Course 2008Summer Course 2009Summer Course 2009Summer Course 2009

Summer Course 2010
Summer Course 2010

Summer Course 2010
Summer Course 2010

Summer Course 2010
Summer Course 2010

Summer Course 2011
Summer Course 2011

Summer Course 2011
Summer Course 2011

Summer Course 2011
Summer Course 2011

Summer Course 2011
Summer Course 2011