Técnica inovadora e de baixo custo traz perspectivas positivas no tratamento da doença falciforme

O primeiro vídeo de 2024 da série “Hemocentro aqui também tem pesquisa” apresenta um avanço científico no tratamento da doença falciforme. A biomédica Maria Luiza Arrojo desenvolveu durante o mestrado uma técnica inovadora e de baixo custo que permite a análise precisa da presença de hemoglobina fetal (HbF) nos glóbulos vermelhos. A HbF é conhecida por indicar a gravidade da manifestação da enfermidade, com níveis mais elevados associados a um melhor curso clínico.

A pesquisa representa um progresso na compreensão da doença genética, que está entre as mais prevalentes no Brasil (com alta taxa de mortalidade) e no mundo, e pode abrir novas perspectivas para terapias personalizadas e mais eficazes.

O distúrbio causa alterações nos glóbulos vermelhos (hemácias), tornando-os parecidos com uma foice. Os pacientes sofrem com infecções recorrentes que são a maior causa de morbidade, principalmente entre crianças. Além da inflamação crônica acompanhada de episódios de dor, os portadores têm uma desregulação do sistema imunológico.

O trabalho foi orientado pelo Prof. Dr. Rodrigo Alexandre Panepucci, coordenador do Laboratório de Biologia Funcional do Hemocentro de Ribeirão Preto/CTC-USP, e integra o programa de Pós-graduação em Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

Clique aqui para ter acesso a dissertação “Desenvolvimento e validação de um novo método de citometria de fluxo para a quantificação do conteúdo de hemoglobina fetal em glóbulos vermelhos e sua potencial aplicação clínica na doença falciforme”.

Assista ao vídeo abaixo e saiba mais!